Share
LinkedIn
Exposição coletiva com curadoria de Adelaide Duarte
MNAC, Lisboa
14.04.2022 - 28.08.2022
A exposição apresenta publicamente, pela primeira vez, um conjunto de artistas referenciais desta colecção particular. Galerista de percurso firmado, Mário Teixeira da Silva reuniu, ao longo de cinquenta anos, relevantes obras de artistas portugueses e internacionais. O título escolhido para a exposição remete para a obra exposta “Não sei...”, de Jimmie Durham, sendo o seu carácter enigmático um elo de ligação desta colecção de obras com cronologia alargada e distintas tipologias artísticas.
A exposição está organizada em quatro eixos principais e um Cabinet D’Amateur. O núcleo Ideia e Experimentação junta obras de artistas de matriz conceptual, como Helena Almeida, Alberto Carneiro, Julião Sarmento, Bernd and Hilla Becher, Hamish Fulton, Jochen Gerz, Christopher Wool. Em Abstracção e Matériaencontram-se obras que questionam forma, cor e matéria de autores como Peter Halley, João Jacinto, Eduardo Vianna, Pedro Casqueiro, Jonathan Lasker, Franz Erhard Walther, Adriana Varejão ou Allan McCollum. Paisagem e Narrativa agrega trabalhos que indagam o tema do espaço natural, o tratamento dos espaços interiores, a arquitectura, a figuração narrativa e sígnica, como acontece em obras de criadores como Beatriz Milhazes, Paula Rego, Joaquim Rodrigo, Gonçalo Mabunda, Silva Porto, Candida Höfer, Wolfgang Tillmans. No núcleo Corpo e Representação são coligidas peças que abordam a representação do corpo e sua ausência, com artistas como Henrique Pousão, Zhang Huan, Thomas Ruff, Aurélia de Sousa, Lourdes Castro, Sue Williams, Nan Goldin ou Erwin Wurm. O percurso encerra com uma evocação de um Cabinet d’Amateur, em que se apresentam obras do ambiente privado do coleccionador.