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Exposição coletiva
MIAA - Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes, Abrantes
15.02 - 29.06.2025
Se o papel se mostra tanto suporte quanto matéria da obra de arte, a dobra do seu sentido perturba o que se recolhe em invariabilidade e permanência, o que contrai e detém o diverso. A dobra, enquanto conceito operativo, torna-se princípio criador e possibilidade do acontecimento, e todas as coisas que se dão a ver são afectadas pela potência do devir, pelo contínuo da variação.
Em Da dobra que chama e traz, reúnem-se obras sobre papel da Coleção Figueiredo Ribeiro – Abrantes que manifestam o impermanente enquanto invariabilidade única.
Resistindo a configurações lineares e centradas, a exposição torna-se rede de singularidades que pertencem ao contínuo que as envolve. Enquanto razão final, é o espectador que é confrontado pela precariedade do sentido, verdade possível das coisas, e de si.