Para a sua quarta exposição na Galeria Cristina Guerra, Matt Mullican propõe o conceito simples de uma única linha desenhada, como a Arquitectura comum que une os trabalhos presentes na próxima exposição.
Durante os anos 70, as exposições de Mullican podiam ser lidas como mapas gigantes descrevendo a relação do sujeito com a Arte/com o Mundo/com os Elementos. Para esta exposição na galeria, o artista traz de volta este dispositivo de forma a unir e ilustrar imagens e objectos recentes.
A linha única é também uma forma de redefinir o que é possível em articulação com as suas últimas exposições na galeria. Quase todo o trabalho será modesto em escala e tudo será disposto numa linha na parede.
A linha é sintaxe, estrutura, contexto e, de alguma forma, ela representa “pensamento linear”. Na Suíça, numa exposição recente com o título “Who Feels the Most Pain”, Matt Mullican utilizou uma linha desenhada para ligar imagens em diferentes media. Desde decalques, notas, pinturas, objectos a bandeiras miniaturizadas; tudo foi incorporado e disposto numa fila, sob a lógica de que percebemos de formas diferentes a imagem de um homem numa fotografia e o desenho
de um homem num pedaço de papel.
Os assuntos das imagens dispostas na linha incluirão: Arte, Sociedade, Adoração, Sexo, Deuses, Homens e Mulheres, Sonhos, Trabalho, Identidade, Experiência, Guerra, Amor, Verdade, Beleza, Sujeito, Signo, Mundo, Elemento, Cérebro, Cosmologia, Chávena de café, Caderno.
Entre os formatos das imagens exibidas estarão incluídas fotografias, fotocópias, decalques, caixas de luz, colagens, desenhos, pinturas, etc.. As imagens na linha poderiam também ser dispostas em grupos, como se se exibisse um livro.
Inauguração com a presença do artista.